Qualquer indivíduo tem potencial para se tornar um influenciador, destacou Rafael Souza, cofundador da AG74 Comunicação Digital, em workshop sobre como otimizar a visibilidade do IBEF-SP nas redes sociais, realizado para associados do Instituto. Rafael mostrou os primeiros resultados do trabalho feito pela agência junto ao Instituto, iniciado no 1º semestre de 2018: aumento de 56% no número de seguidores nas redes LinkedIn, Instagram e Facebook.
Foi registrado também crescimento de 94% no alcance das postagens e de 25% nos cliques no conteúdo para o site. Para isso acontecer, o engajamento dos associados foi essencial: comentando, compartilhando e recomendando o acesso aos conteúdos. Agindo, assim, como influenciadores em suas redes sociais. O que é um influenciador – As principais características de um influenciador são a autoridade, o alcance e a ressonância para impactar a decisão de outros indivíduos com interesses comuns, explica o especialista em marketing digital. “Ele transmite credibilidade e domínio sobre o assunto que está falando. Ele pode até não ter um comportamento muito ativo nas redes sociais, mas quando transmite uma mensagem, as pessoas param para assistir, escutar ou ler”, completa Rafael.
Por isso, é justamente na disputada arena por atenção do ambiente online em que prosperam os “influenciadores digitais”. São pessoas que conseguem atrair a atenção, interessar e engajar centenas, milhares e até mesmo milhões de pessoas para uma ação por meio de um vídeo, post ou comentário. Estima-se que no Brasil existem pelo menos 250 mil desses perfis – segundo a plataforma Youpix.
gráfico mostra como os influenciadores modificaram a forma de vender produtos
Sua capacidade de despertar a sensação de intimidade e confiança, em um diálogo mais natural com os usuários – pessoa para pessoa – faz com que a mensagem desses indivíduos reverbere mais do que a maioria dos perfis corporativos, que se utilizam de uma linguagem mais formal, distanciada ou até puramente comercial. E as empresas estão atentas a esse movimento, buscando associar suas marcas a esses indivíduos, pegando carona em sua popularidade para atingir novos públicos.
Micro x macro – Os influenciadores podem ser classificados em micro e macro – conforme o número de pessoas que alcançam nas redes. Também podem ser categorizados conforme os nichos que tratam junto ao público: finanças (corporativas ou pessoais), engenharia, esporte, saúde, fitness, moda, lifestyle, e muitos outros.
A possibilidade de combinar o discurso dos influenciadores com a área de atuação ou propósito/personalidade de uma marca faz com que eles ganhem cada vez mais destaque e investimentos na estratégia comercial das companhias. Para falar sobre uma marca em sua rede pessoal um influenciador pode cobrar valores que vão de zero a R$ 500 mil (ou mais) – esta última, por exemplo, no caso de um macroinfluenciador que possui dezenas de milhões de seguidores no Instagram.
Os números dos macroinfluenciadores impressionam, mas não significa que investir neles é a melhor estratégia para uma empresa ou instituição, observa Rafael. Por manter uma relação mais próxima com os seus seguidores, os microinfluenciadores costumam ter uma taxa de convergência mais alta em comparação a macroinfluenciadores, como o jogador Neymar, por exemplo. “Ele consegue converter apenas 0,5% da sua base de 100 milhões de seguidores. Enquanto um macroinfluenciador consegue atingir 8% na média”.
Dicas para ativar o poder de influência – Existem algumas dicas para que qualquer pessoa comece a explorar seu potencial de influenciador, observa o publicitário. Primeiro, usar em suas postagens palavras-chave, as famosas hashtags – que passaram a ser utilizadas também no LinkedIn – como forma de “etiquetar” os conteúdos relacionados ao assunto de domínio do profissional, no qual possui reconhecido saber. Isso aumentará as chances de que seus posts sejam encontrados por mais pessoas que buscam conteúdo sobre aquele tema.
Pode-se, ainda, fazer recomendações como “gostei e indico a leitura”, alinhadas, é claro, aos interesses dos seus seguidores. Um ponto que ajuda muito é marcar pessoas que você gostaria de chamar a atenção para o post que está compartilhando.
O especialista lembra, por fim, a importância dos três “C”s: Curtir, Comentar e Compartilhar. Dessa forma, os associados do IBEF-SP podem aumentar sua interação através das redes do Instituto. E, de quebra, contribuir para que conteúdos interessantes sobre eventos em que participaram ou artigos que escreveram ou gostaram de ler possam ir mais longe, agregando sua opinião e ponto de vista único sobre aquele tema e impactando positivamente seus seguidores!
A última sugestão do especialista para tornar as redes sociais um lugar melhor: Curta, Compartilhe e Comente os conteúdos que você gosta, IGNORE o conteúdo que você não gosta.
Que tal começar agora? Compartilhe esse conteúdo, marcando pelo menos uma pessoa da sua rede que possa também se interessar sobre este assunto.
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